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Estoril: 40 Coisas para Fazer na Costa do Sol

João Aníbal Henriques, 31.07.14

Enquanto o poder político se esforça por destruir administrativamente a centenária marca turística ‘ESTORIL’, extinguindo a Região de Turismo do Estoril, a Junta de Turismo do Estoril e até as regras da concessão do jogo na nossa região, eis que o ESTORIL se impõe! Desta vez na Revista Time Out… não vão conseguir matar o Estoril!

 

 

Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses em 2013

João Aníbal Henriques, 22.07.14

De acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses em 2013, publicado hoje pela OTOC, Cascais aparece em 6º lugar no ranking dos concelhos com maior endividamento líquido em 2013. Passou de 88.838,31 € em 2012 para os 92.143,34 € em 2013. E aumentou o seu endividamento em 3,7 %!

 

104,74 Milhões de Euros é o total da dívida do Município de Cascais em 2013

João Aníbal Henriques, 22.07.14

 

104,74 Milhões de Euros é o total da dívida do Município de Cascais em 2013 de acordo com

os dados hoje publicados no Portal Governamental 'Transparência Municipal'

(Aceda em www.portalmunicipal.pt)

 

Grau de Endividamento Municipal em Cascais em 2013 - 86,1 %

João Aníbal Henriques, 22.07.14

 

 

O 'Grau de Endividamento Municipal' relativo a 2013 indica para Cascais uma percentagem de 86,1 % cumprindo uma

tendência para crescer ao longo destes últimos 2 anos.

(Dados do portal governamental da 'Transparência Municipal' em www.portalmunicipal.pt)

Dívida Pública em Cacais - 502,78 € por cada Munícipe!

João Aníbal Henriques, 22.07.14

 

 

Em Cascais a dívida pública municipal indica que em 2013 cada munícipe devia o equivalente a 502,78 €! E está a crescer!

(Dados do portal governamental da 'Transparência Municipal' em www.portalmunicipal.pt)

Quanto Custam as Feiras, Festas e Festivais em Cascais?

João Aníbal Henriques, 21.07.14



Sendo certo que se forem bem geridos, os festivais e as feiras ajudam a colocar Cascais no mapa e a reforçar a sua visibilidade, importa saber quanto custam à Câmara Municipal de Cascais as sucessivas festas, feiras e festivais que permanentemente têm enchido a nossa Vila durante os últimos tempos.

É que, depois da tomada de posse para este novo mandato, o actual executivo municipal explica reiteradamente que não tem dinheiro para apoiar as principais instituições culturais do Concelho, para concluir obras estruturais das quais depende o futuro dos Cascalenses e nem sequer para garantir a condigna manutenção do seu património histórico que, com uma importância inaudita, e suficiente para reforçar a apetência turística da região enquanto destino de excepção nesta Europa em que vivemos, se vai esboroando e perdendo ao sabor da falta de vontade.

Veja-se o inqualificável estado de abandono em que se encontra a Villa Romana de Freiria. Atente-se ao desmazelo inadmissível em que se estão as Grutas pré-Históricas de Alapraia. Verifique-se a incúria que envolve a Estação Arqueológica dos Casais Velhos. Visite-se o amontoado de lixo que cobre a Villa Romana de Miroiços. Espreite-se o estacionamento em que se transformou a Villa Romana do Alto do Cidreira… ou as ruínas que se multiplicam no Monte Estoril ou na Parede…

Mas os palcos colocados junto à câmara todos continuam sempre em festa!

Dizem também os empresários da restauração de Cascais que as enchentes que a vila conhece nada trazem à economia do Concelho. E explicam que, com as muitas barracas que acompanham os eventos organizados pela edilidade, chegam sempre as barracas dos “comes-e-bebes” que se instalam nos pontos estratégicos e que fazem concorrência desleal a quem cá está e paga (bem pagas) as muitas licenças de utilização dos espaços.

Nada tendo contra as feiras e os arraiais que colocam Cascais em festa, acredito que tem de existir um equilíbrio entre o que se diz e o que se faz nesta nossa terra. Sob pena de a região (sobretudo depois de terem matado a marca centenária e pujante do 'Estoril' e de absurdamente tentarem a substituição pelo nome de Cascais) se transformar numa versão reles da Madeira, pondo em causa as muitas riquezas que Cascais ainda tem em troca da promoção política e pessoal de uns quantos. 

Lisboa e o Tejo: Perspectivas de uma Intervenção Patrimonial

João Aníbal Henriques, 17.07.14
por João Aníbal Henriques
 
Aproveitando o ensejo da cerimónia de entrega das medalhas de mérito municipal, a Câmara Municipal de Lisboa inaugurou a renovada frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço.
 
As obras, com orientação de um projecto assinado pelos arquitectos João Nunes e João Gomes da Silva, deram forma a um projecto ambicioso e de extraordinário alcance que muda de forma muito eficaz a relação sempre difícil de Lisboa com o Rio Tejo. Depois de concluído, o projecto recria uma zona de grande conforto urbano, suportado por uma linha de paisagem verdadeiramente extraordinária, que vem reforçar a face turística da cidade, recebendo desde logo largos milhares de turistas que ali sentem e percebem a excelência que configura este recanto único da capital.
 
 
Integrado no mesmo projecto, ficam também as obras de recuperação das Antigas Doca Seca e Doca da Caldeirinha que, retomando a sua ligação com o edifício do Arsenal, permitem perceber melhor como era a cidade durante o período áureo dos Descobrimentos Marítimos.
 
Por decisão da câmara procedeu-se também à  “semi-pedonalização” de todo o trajecto, com condicionantes acrescidas à circulação automóvel que, pecando pelo “semi”, deveria ter assumido de forma corajosa e definitiva o carácter exclusivo daquele espaço. Actualmente, e com imensas excepções para os veículos oficiais, que por ali circulam livremente condicionando o usufruto turístico a zona e comprometendo a qualidade cénica o espaço, a Ribeira das Naus está interdita ao trânsito automóvel durante o período das férias escolares e durante os fins-de-semana, sendo atravessado livremente nos restantes períodos.
 
Não se percebe (nem pode aceitar-se), aliás, que no próprio Terreiro do Paço – espaço de excepção e cara efectiva da Cidade de Lisboa – se mantenha um parque automóvel oficial que ali permanece estacionado! Havendo alternativas de estacionamento, motoristas que podem deixar as figuras importantes que por ali “trabalham”, porque motivo se compromete a face mas importante do turismo de Lisboa com uma fila de caros parados em frente ao Tejo?
 
 
 
 
Inexplicável é também, provavelmente por ter sido adiada para depois da inauguração, a inexistência de placas informativas ao longo do espaço que, explicando o que são as duas docas agora desenterradas e contextualizado a expressão de tempos antigos que mudaram a cidade e o Mundo, permitissem aos visitantes (Lisboetas e turistas) a compreensão efectiva da importância e o alcance da obra que ali foi concretizada. Actualmente, perguntando a quem passe uma explicação sobre o que estão a ver, os milhares de turistas que circulam pela Ribeira das Naus dificilmente encontram quem lhes explique o que estão a ver. E não é isso que queremos com o investimento brutal que ali foi feito!
 
 
 
 
Não ficando diminuída a importância desta obra e as consequências extraordinárias que tem no reforço da atractividade turística da capital, o certo é que parece ter havido pressa na pompa e no foguetório da inauguração.
 
E como o espectáculo já acabou, importa agora não perder tempo e tratar rapidamente de todos os pequenos pormenores que ficaram por fazer. Porque foram os Lisboetas – e os Portugueses em geral – quem pagou as obras em questão. 
 

 

 

 

Os Caminhos da Constituição

João Aníbal Henriques, 17.07.14



por João Aníbal Henriques

Com a aproximação das negociações que levarão à apresentação de mais um Orçamento de Estado, multiplicam-se já na comunicação social e nas redes sociais as notas sobre um eventual futuro chumbo às mesmas por parte do Tribunal Constitucional.

Como se não vivêssemos num estado de direito, no qual as instituições estatais têm como missão fazer cumprir os valores e as regras constantes na Lei, grassam os ditos irresponsáveis que sacodem as águas mornas de um Verão no qual a guerra eleitoral acontece surpreendente no maior partido da oposição, contaminando com os laivos assanhados dos que lideram essa batalha a percepção e a discussão em torno daquilo que verdadeiramente importa aos Portugueses.

Todos conhecemos bem as origens inglórias da constituição que temos. Todos sabemos bem quão anacrónica e descontextualizada ela se afigura perante os desafios que se levantam a Portugal. Mas, ao invés de assistirmos a um debate político em torno da adaptação da Constituição aos novos tempos em que vivemos, governo e oposição mergulham de forma desenfreada numa luta de guerrilha que tem somente como objectivo salvar a face dos partidos que lhes conferem poder, sem nenhum respeito, honestidade ou verdade perante as muitas necessidades que se vivem cá dentro.

E se é absurda a guerra intestina que acontece no PS numa altura como esta em que Portugal corre o risco de soçobrar definitivamente, mais absurda ainda é a falta de coragem do PSD e do CDS para fazerem a revisão constitucional que é tão premente.

Ao apresentar, ano após ano, propostas que reiteradamente chumbam nas suas bases constitucionais, só podemos concluir que das duas uma: ou o governo não conhece a Constituição que temos, e por isso persiste nesta senda anedótica de ir fuçando e tentando fazer aquilo que é necessário para retirar Portugal da crise em que vivemos; ou conhece e, persistindo no erro, teima hipocritamente fazer passar medidas que já sabe de antemão que serão chumbadas e que servem somente para encapotar o aumento da carga fiscal que, também ano após ano, vai impondo aos Portugueses…

Em qualquer dos casos, sabendo que é necessário rever a Constituição mas não o fazendo, PSD, PS e CDS estão hipocritamente a jogar o jogo do poder, compactuando nesta senda vergonhosa que condena Portugal a um fim inglório e que nenhum de nós alguma vez pensou ver.

Será que esperam que daqui a algum tempo, a dita revisão se faça à força, sem democracia, sem representatividade e contra a vontade dos Portugueses?...