Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cascalenses

cascalenses

Tratar da Saúde a Cascais

João Aníbal Henriques, 30.08.16

Tratar da Saúde a Cascais.jpg

 

 

Actualmente o edifício do antigo Hospital dos Condes de Castro Guimarães, vulgo Hospital de Cascais, encontra-se devoluto e poucos são aqueles que sabem o que ali se vai fazer, preocupando os Cascalenses e criando espaço para especulações que vão minando a confiança dos cidadãos.

 

Em 2002, quando a saúde era o principal desafio que se colocava a Cascais, a Fundação Cascais publicou um número da sua revista inteiramente dedicada a este sector. Nessa altura, perante a total desadequação do velho hospital perante as necessidades efectivas de Cascais e dos Cascalenses, a instituição veio propor um “Plano Global de Saúde para Cascais” que, para além da urgente construção de um novo hospital, recriasse também uma rede global de apoio à população, com hospitais de rectaguarda, cuidados preventivos, cuidados continuados e cuidados paliativos.

 

Vale a pena recordar a entrevista ao então recém-eleito Presidente da CMC, António d'Orey Capucho, que despoletou um processo importantíssimo de reformulação da saúde no concelho depois de mais de duas décadas de completo marasmo. Nota especial também para a entrevista a Maurício Chumbo, então director clínico do Centro Hospitalar de Cascais, que chefiava uma equipa que fez literalmente milagres nas condições inadmissíveis com as quais trabalhava.

 

Menção especial ainda para o artigo da autoria de Isabel Magalhães, nessa altura vereadora independente com o pelouro das actividades económicas, sobre a relação entre a prática empresarial e a saúde de Cascais. Na mesma linha, Pedro Luís Cardoso vem defender a importância da existência de cuidados de saúde de qualidade para o desenvolvimento da vocação turística da região.

 

Por fim, num acto de gratidão que marcou o décimo aniversário da presença da Fundação Cascais no Centro Pastoral Nossa Senhora e Fátima, no Bairro do Fim-do-Mundo, a notícia da publicação do livro infantil O Grande Fininho, que corporizava uma homenagem muito sentida ao trabalho e à dedicação das Irmãs Salesianas Elvira e Joaquina a uma das mais desfavorecidas comunidades Cascalenses.

 

Releia AQUI a Revista “Tratar da Saúde a Cascais”

 

Cascais Está à Venda! - Revista Fundação Cascais - Setembro de 2001

João Aníbal Henriques, 23.06.16

Corria o mês de Setembro de 2001, com as eleições autárquicas quase a chegar, quando o Concelho de Cascais acordou completamente coberto de tabuletas anunciando a venda de propriedades. Eram várias centenas, espalhadas sobretudo pela zona interior do território municipal e resultavam da utilização de um aparentemente insignificante artigo no PDM (Plano Director Municipal) dessa época para proceder à legalização rápida das centenas de loteamentos clandestinos que proliferavam nesta terra. A Fundação Cascais realizou um trabalho de fundo sobre a matéria e concluiu que cerca e 1/3 do território concelhio ficava em causa com este procedimento. E que a negociata fez prosperar muita gente...

 

Neste número desta revista histórica, uma crónica da autoria do saudoso António de Brito intitulada "Pelas Ruas da Amargura" faz um périplo pelas ruas e ruelas da Vila de Cascais. Há 15 anos, os problemas detectados eram basicamente aqueles que hoje afectam os Cacalenses. 

 

Ainda uma nota especial para as "Figuras de Cascais", neste número homenageando o Comendador Joaquim Baraona, e para o artigo de reportagem sobre o estado deplorável em que se encontrava o Palácio Real da Cidadela de Cascais. Esta foi, felizmente, uma batalha que a Fundação Cascais venceu.

 

E ainda a recuperação da memória de Cascais através de uma peça sobre a "Pastelaria Bijou" e o trabalho desvenvolvido pelo seu proprietário, Pedro Canelas, em defesa do comércio tradicional Cascalense. 

 

Vale a pena voltar a ler!