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O Lago da Praia do Guincho em Cascais

João Aníbal Henriques, 05.12.16

 

 
 
A acumulação anormal de pluviosidade, em conjunto com o crescimento das dunas, criou um cenário onírico na Praia do Guincho. O lago que ali nasceu, em Dezembro de 2016, deslumbrante no contraste entre o céu, a serra e o mar, compõe um postal extraordinário que ficará na memória de Cascais e dos Cascalenses.
 
 

 

 

 

 

 

Os Passadiços da Cresmina em Cascais

João Aníbal Henriques, 06.04.16

 

 
 
Também se fazem coisas boas em Cascais!
 
As Dunas da Cresmina, situadas a Norte da Praia do Guincho, em direcção à Areia, são uma das peças mais importantes do património natural e paisagístico de Cascais. Repletas com um conjunto de espécies vegetais únicas, com peças que já são raras na natureza, as dunas possuem um enquadramento cenográfico de grande impacto, enquadrando o imenso areal do Guincho no sinuoso percurso do Vale da Foz e tendo como pano-de-fundo a Serra de Sintra e o Cabo da Roca.
 
 
 
 
Os passadiços de madeira que foram construídos no local, em 2011, pela Câmara Municipal de Cascais, para além de servirem para preservar o conjunto dunar, sempre sensível ao pisoteamento e à actividade humana, permitem ao público um usufruto confortável do espaço. Devidamente inseridos na paisagem e até reforçando a sua beleza natural, são hoje um importante contributo para a oferta turística da Costa do Estoril.
 
Depois de um período de alguma incúria, durante o qual vários troços se foram degradando, foi recentemente efectuada uma nova intervenção que, prolongando o passadiço Sul até junto da extrema do parque de campismo, reforça a atractividade do local, tocando vários tipos de ecossistemas que passam a ser observáveis pelos passeantes.
 
Pena é que da estrutura original a edilidade tenha optado por abandonar definitivamente o troço que passava junto à mãe-de-água da Cresmina, num dos passadiços mais utilizados durante a primeira fase do projecto, uma vez que essa peça do património Cascalense faz parte da estrutura arqueológica dos Casais Velhos, do período romano, apresentando um conjunto de potencialidades culturais e turísticas que enriquecia o espaço.
 
 
 
 
O património histórico é, aliás, o elemento que falta neste projecto. A identificação das espécies vegetais que se podem observar no local e os painéis que explicam o contexto espacial e a fauna que por ali subsiste, estão bem preparados e cumprem o seu duplo objectivo de explicar e ensinar quem por ali anda, faltando somente (pelo menos) uma alusão à História da Cresmina que, sendo desconhecida da maioria do Cascalenses, tem uma importância extraordinária na definição da Identidade de Cascais.
 
Apesar de tudo, tem nota muito positiva esta recente intervenção, que devolve aos Cascalenses um dos recantos encantados da Nossa Terra. 
 
 

 

 

 

As Dunas do Guincho: Um Apelo Sentido de Todos os Cascalenses

João Aníbal Henriques, 16.02.14

Quando a Câmara Municipal de Cascais inaugurou, em Julho de 2011, os passadiços de madeira nas Dunas do Guincho (Praia da Cresmina), ainda sob a presidência de António Capucho, foi grande o júbilo dos Cascalenses.

Apesar de os projectistas se terem “esquecido” de integrar no percurso maravilhoso as três peças do património de Cascais que lhe estão adjacentes (a mãe-de-água da Cresmina, o Aqueduto Romano e o Povoado dos Casais Velhos) e de ter perdido a oportunidade para os recuperar, esta intervenção oferecia ao turismo do Estoril uma nova e extraordinária ferramenta de trabalho que, para além de permitir o acesso a um dos mais bonitos recantos do Concelho de Cascais, deslumbrando todos aqueles que tivessem a sorte de saber da sua existência, também servia como contributo importante para preservar (e recuperar) as dunas da Cresmina.

Mas agora, em 2014, depois de se ter mudado a presidência da C.M.C. e de as eleições terem sido ultrapassadas, a situação em que se encontra este equipamento é muito diferente.

Fruto da incúria e do desleixo, a degradação tomou conta do passadiço e, em alguns troços, para além de ter desaparecido a corda que marcava o percurso e que protegia as dunas consolidadas, existem sinais evidentes de destruição da própria estrutura em madeira.

Agora, são muitos aqueles que voltaram a pisotear e a destruir os habitats naturais e as próprias dunas, em linha com o ar de abandono em que se encontra toda a estrutura, destruindo assim uma parte substancial da riqueza natural de Cascais e das potencialidades turísticas do local.

Mais preocupante ainda, dado tudo isto ter sido feito e pago com verbas públicas, ou seja, dinheiro que pertence a todos os Cascalenses, é percebermos que se a recuperação da estrutura não vier a acontecer num curto espaço de tempo, e não for seguida de um esforço continuado de manutenção, perderemos definitivamente mais este equipamento.

 

Agora que as eleições autárquicas já passaram, esperemos que as europeias que aí vêm e as legislativas que se lhes seguem, sejam argumentos suficientes para que a Autarquia tome em mãos a resolução do problema...